A paz que procuras
A paz que procuras não está nos grandes eventos mas nas pequeninas coisas do teu dia-a-dia.
A paz que procuras nem sequer está lá fora mas na aprendizagem de saberes estar contigo mesmo.
E por isso faz escolhas conscientes que ajudem a tua mente a estar mais calma para perceberes que afinal tu não estás estragado, nem partido ou incompleto.
Não aches que só serás feliz se melhorares, arranjares, ou consertares aquilo que tanta vezes criticas. Também não aches que só quando tiveres o emprego perfeito, o corpo perfeito, a casa perfeita, o casamento perfeito, o momento perfeito, etc. é que finalmente encontrarás a paz que tanto procuras.
Isso leva-te para uma maratona sem fim, uma vida a correr atrás de uma expectativa que nunca alcançarás, e um quotidiano preso às amarras da critica constante, da profunda insatisfação, e da procura incessante do perfeccionismo.
Isto não significa que não terás de continuar a trabalhar as tuas capacidades, a desenvolver os teus talentos, ou a superar as tuas dificuldades. Mas viveres agarrado ao criticismo, à insatisfação e ao perfeccionismo retira o poder do teu presente, e afasta-te da paz interna.
A paz que procuras não está nos “ses” e “quandos” do amanhã, nem nas culpas, vergonhas e frustração do que já passou. A paz que procuras está no teu agora, e dentro de ti.
E por isso celebra o hoje, o agora, e acima de tudo cada pequeno passo consciente que estás a dar. E lembra-te de quando perderes o rumo, levantares a cabeça com a dignidade e a humildade de que quem sabe que a vida não é perfeita, existem altos e baixos, momentos de maior ou menos inspiração. Ergue-te e tenta mais uma vez, e todas as vezes que forem precises.
E pelo caminho vai festejando cada escolha consciente que te leva a uma maior calma, e cria uma vida que não está apoiada no que gostavas que fosse, nem presa ao que já foi, mas que se libertou das amarras da critica, da insatisfação e do perfeccionismo, e fluí com a atenção e a consciência no agora.
BOAS PRÁTICAS
