Se todos os dias parares e sentires o teu corpo, e prestares atenção aos teus pensamentos, crias um ritual importante que te ajudará num processo de transformação interna.

Vai ser importante a consistência.

Na consistência de cultivares  uma conexão contigo mesmo, a minha forma preferida é pela prática de Ashtanga Yoga, porque ela vai ajudar-te a começares pelo mais simples e visível, o teu corpo, ao mesmo tempo que entra nas tuas camadas mais profundas e subtis, acalmando a mente. Além da regularidade de uma prática de Yoga e de meditação, é igualmente importante criar um segundo tipo de ritual,  que mais cedo ou mais tarde, nasce pelo primeiro.  Falo de tirares um tempo no teu dia, e  olhares com neutralidade para as tuas acções, e como estás a conduzir a tua vida. Não será  para exercitares o auto-julgamento ou a crítica,  mas para utilizares este tempo para perceberes quem és, onde estás, e o que pretendes.

Com uma observação e auto-estudo consistentes, desenvolves um ritual diário que reforça o perdão e a gratidão, e que permite que pares, sintas, respires, acalmes, e dês graças ao teu passado, apesar dos seus desafios. E que cultives a empatia com a tua criança interna, mas também que percebas que o que foi já passou, e que é no agora, que tens a oportunidade de utilizar o presente com responsabilidade rumo aquilo que queres para ti mesmo.

Com um tempo diário para cuidares do teu corpo, de serenar a mente,  e de desenvolveres consistência na consciência sobre as tuas palavras, sentimentos, acções, vais ver caírem máscaras, filtros e medos, e olharás para ti com maior clareza, é aqui que encontras dentro de ti a confiança, a entrega e o amor.

BOAS PRÁTICAS