#PEOPLE FROM OUR HOME

Alguns chegam cá a casa, sem dúvida, por engano, ouviram falar do tal do Ashtanga, nem sabem bem o que é, e quando dão por elas já experimentaram uma aula, e estão completamente apaixonados por esta coisa de respirar, de se moverem com cada inspiração e expiração, de ganhar consciência de que podemos sentir  o ar a entrar e sair com profundidade, ritmo e estabilidade, e que isso, origina uma reacção natural no corpo para relaxar e de se sentirem bem consigo mesmo. Mas também, por fazerem todas aquelas posturas, que de inicio parecem impossíveis e com o passar do tempo, prática atrás de prática, ganham a flexibilidade, a força, coordenação, agilidade e resistência, para realmente colocarem o corpo naquelas formas de puras flexões, extensões, torções, onde é nítido a existência de um trabalho para lá do físico, para lá do corpo.

Sim, a Gente cá de Casa, de quando em quando vem no engano e fica, pela maravilhosa experiência de  construirem uma prática de Yoga, que supera o físico e entra num outro universo, bem mais interno, abrindo portas para a grande oportunidade de calarem a mente, de toda a panóplia de pensamentos atrás de pensamentos, de emoções e sensações opostas.

A observação interna, faz espaço para mais calma, para respirações mais profundas, para uma noção de terem parado de simplesmente viverem, para e pelos estímulos externos, ou por padrões de pensamento e acção há muito enraizados dentro de si mesmo, e ganharem novos instrumentos passíveis de fazerem mudanças, naquilo que consideram que já não faz sentido.

A Gente cá de Casa, é gente com garra interna, começam timidamente em cima do tapete, sendo orientados pela minha voz, e em poucas semanas, estão sobre o “mat” de forma mais autónoma, com uma nova percepção, que sim, CONSEGUEM CONCENTRAR-SE! Que sim, CONSEGUEM USAR A MEMÓRIA! Que sim, AFINAL NÃO SÃO BLOCOS DE CIMENTO, O CORPO MEXE PARA UM LADO E PARA O OUTRO, PARA TRÁS, PARA A FRENTE, PARA BAIXO E PARA CIMA! Que sim, que o tal do Ashtanga Yoga não foi um engano, mas uma maravilhosa paixão, que com os anos vira inevitavelmente puro amor, daqueles incondicional, que mesmo quando custa, quando não apetece, quando ficamos afastados por uns tempos, seja pelo acréscimo de trabalho, pelas responsabilidades com a família, ou outra qualquer razão, que existe constante vontade de regressarem, e quando cá entram, retomam, às vezes a custo, outros com mais facilidade, mas todos saem com um sorriso de gratidão por esta prática.

 

 

 

BOAS PRÁTICAS

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