LESS PLASTIC, MORE YOGA

Ando há meses a reparar na quantidade absurda de lixo que produzimos aqui em casa, e a tentar reduzir ao máximo o que deito para os caixotes e especialmente a arranjar soluções para diminuir o nosso consumo de plástico. Porque  a necessidade de melhorar a nossa forma de estar e viver em sociedade exige a total responsabilidade dos nossos actos e uma convicta acção na protecção do meio ambiente.

Por onde começarmos ?

Não bastará iniciar um rol de novas atitudes e acções, há que posteriormente continuarmos a estudar outras formas de optimizar a redução da produção do lixo e do consumo de plástico no nosso quotidiano. É exactamente igual à nossa prática de Yoga, não basta começarmos e depois apenas aparecermos no tapete passadas semanas a fio, há realmente que traçar pequenas estratégias e planos de organização para tornar o nosso Yoga uma prioridade para que o possamos praticar diariamente. Iremos necessitar de  continuidade, esforço e dedicação para procedermos à redução de lixo e de consumo de plásticos. E sabem de uma coisa? Não é de todo difícil mudarmos pequenos pormenores que farão verdadeiras mudanças –

Uma das primeiras resoluções que tomei foi banir os isqueiros cá da escola, passamos a usar  fósforos para acendermos as velas. Sabiam que estas (desculpem a palavra) porcarias plásticas ficam nos aterros sanitários por anos, e  quantos de nós é que já tropeçámos nestas coisas  coloridas durante algum passeio na praias? Nem todos os isqueiros ficam à espera de desaparecerem nas lixeiras do Mundo, uma boa parte está esquecida nas nossas praias, onde navegaram no oceano, e serviram de alimento a aves e peixe. Não comprar é uma opção e não usar será outra igualmente eficaz.

A segunda decisão que implementei foi acabar com o consumo das garrafas de água engarrafada, e para continuar a beber a água que necessito uso uma garrafa reutilizável. Tive que me treinar a tornar a encher as vezes necessárias para continuar a beber as mesmas quantidades de água de outrora, mas apenas com esta acção reduzi uma grande parte do plástico que consumia. Deixei de comprar garrafas de 1.5l e estou agora a trabalhar com a minha família para eliminarmos o consumo de garrafões porque continua a ser plástico e não é de todo uma opção, até porque felizmente ainda vivemos num país onde podemos beber água da torneira.

A terceira opção  foi acabar de vez com os sacos de plástico onde trago as minhas compras semanais de frescos, verduras, frutas e outros produtos alimentares. Há que se ceder  à tentação de agarrar no saquinho de plástico, aqueles que estão expostos em cada canto da secção de frescos dos supermercados, mesmo nos mercados ditos orgânicos! Opção usar mais os sacos de papel e transportamos os nossos itens em caixas de papelão.

A quarta decisão – sabem aquelas caixas de plástico onde encontramos os mirtilos, as amoras, as framboesas, os maravilhosos morangos? O que faço é falar com a pessoa que está na caixa onde pagamos, pedir para pesar e deixar lá a caixa e trazer os meus frutos num saco aberto de papel que coloco cuidadosamente no cimo das minhas compras.  Parece que isto tudo dá imenso trabalho, mas é mesmo uma questão de hábito e aos poucos também estaremos a informar os mercados que frequentamos, que devem igualmente pedir outras opções aos produtores.

A quinta resolução – foi comprar menos produtos congelados, a maioria vem em embalagens plásticas e mesmo as que têm uma caixa de cartão, na realidade têm sempre uma camada fina de plástico por dentro. Desta forma privilegiamos os frescos e reduzimos os plásticos.

A sexta opção acabar com o consumo das pastilhas elásticas! Sabiam que as pastilhas são na maioria produzidas por borracha artificial? A maioria de nós anda a “mascar” plástico!

A sétima dizer não às palhinhas de plástico, não precisamos de beber os nossos líquidos por estes canudos, basta dizer não! E se por acaso necessita de o fazer, há hoje em dia, várias opções como palhinhas de cartão, de vidro, etc. Uma pequena pesquisa online e vai descobrir um novo mundo, onde não necessita de palhinhas,  nem talheres, pratos, ou copos de plástico.

A oitava  ainda por implementar

  • Cá em casa somos 4+1 cadela.  Além de procurarmos  planear melhor as nossas compras, o que e como adquirimos, andamos a tentar gerir o consumo do nosso lixo. A nossa bebé tem agora 9 meses, e sabemos que a decisão certa seria utilizar fraldas de pano, até posso começar aqui a argumentar que não tenho tempo para proceder a esta mudança, mas aqui entre mim e vocês, esta seria a única opção correcta, porque a cada final de dia está o caixote das fraldas cheio! Se há assunto que vou pesquisar é sobre as soluções nesta área e tentar que a bebé continue confortável mas que possamos reduzir o consumo das fraldas e toalhetes.  Há ainda outro tema que terei de encontrar novas soluções, que é para os dejectos da nossa cadela, até agora temos a amabilidade de adquirir estes sacos pretos que estão espalhados um pouco por todo o lado para retirarmos o que a cadela deixa, mas são plástico! Talvez as entidades pudessem manter a mesma iniciativa de criarem pontos com sacos mas reciclados, e no entanto ainda seriam de plástico! Vou continuar na pesquisa e ir adicionando mais opções a este pequeno grupo de resoluções, para devagarinho mas com intenção reduzir o nosso consumo de lixo e de plásticos e tentar proteger melhor o que é nosso por responsabilidade.

E vocês o que estão a fazer?

 

BOAS PRÁTICAS

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