ESTICA(TE)

Este ano de 2020 parece que pede a cada novo dia que sejamos mais flexíveis.

E obrigados a observar o que está a acontecer na nossa vida e à nossa volta, tomamos conscientemente a decisão de aceitar que sim, é uma fase que obriga a largar as ideias fixas, e que instiga a sermos móveis, abertos, e proativos.

Então lá esticamos mais uns cms à nossa maneira de pensar, sentir e agir. Para no dia a seguir repararmos que o limite que tínhamos, na realidade já não é uma medida determinante, porque mais uma vez, somos questionados com a necessidade de voltar a esticar e adaptarmo-nos a novas situações. E esticamos para ali, alongamos para acolá, e mesmo assim parece que não chega. Não é?

Sentimos que estamos a trabalhar como nunca, a sermos tão melhores pessoas, a fazer tudo o que é certo, e mesmo assim parece que não chega! Os problemas continuam a surgir, a tensão e a pressão estão mais fortes que nunca, e olhamos para nós mesmos e não há mais nada para esticar, nem mais nada para dar!

Só que 2020 continua a fazer-se sentir, e  somos inspirados a tentar truques que outrora pareciam impossíveis, e realmente experimentar novas formas de viver.  Levantamos um pé no ar, e ficamos apenas apoiado no outro, e no meio do malabarismo, lá vamos encontrando um novo entusiasmo e ânimo para continuar a inovar. Deixamos para trás velhos hábitos, e em pouco tempo adquirimos novos rituais que mantém-nos humildes, focados e compassivos.

Este 2020 pede, aliás grita, que sejamos mestres na flexibilidade, retirou-nos os bancos onde estávamos comodamente sentados, para sairmos do familiar, instituído e planeado, para avançar por estes outros caminhos e aperfeiçoarmos a arte de cuidar de nós mesmos, dos outros e do meio ambiente. Por isso há que aprender a respirar, porque essa será a nossa melhor ajuda, neste final de ano atípico, exigente e completamente incerto.

BOAS PRÁTICAS

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