Começa. Continua. Muda.

Olho para os alunos cá de casa, e todas as pessoas que vou conhecendo nos Workshops e nos Retiros que ensino, e reparo que são homens e mulheres de várias idades e profissões, com histórias de vida diferentes e com distintas necessidades e vontades, mas que  procuram (re)começar a viver uma nova forma de sentir e estar.

Numa sociedade cada vez mais consciente que é preciso aprender a parar, sentir e respirar, para abrandar o ritmo frenético com que vivemos os nossos dias, e regressar a uma comunicação directa e natural connosco mesmo, o Ashtanga Yoga surge como um dos caminhos que nos leva a começar, a continuar  e a mudar a nossa forma de estar.

Há mais de uma década que tenho observado nas aulas, a notória procura de um novo ritmo de vida, um que aproxima as pessoas delas mesmas, que lhes traz  sentido de conexão, e que ofereça lições sobre como cuidar do corpo e especialmente como controlar a mente e as emoções.

E depois de começarmos a praticar, somos instigados dia atrás de dia, prática atrás de prática,  para continuar num processo que não têm nada de fácil,  instantâneo ou imediato, que implica  tempo, consistência, persistência e dedicação. Somos inspirados a continuar a praticar Ashtanga, porque reencontramos o potencial do nossos corpos, e aprendemos que existe estabilidade nas nossas mentes, além de ganharmos perspectiva sobre aquilo que outrora definíamos como problemas, dificuldades, fraquezas, inseguranças e medos. Recuperamos instrumentos internos que nos levam a aprofundar aquilo que realmente queremos para nós mesmos, e com isso perceber que ganhamos controlo sobre a condução das nossas vidas, porque deixamos de viver como uma folha que apenas circula ao sabor do vento.

Como consequência de uma prática regular, e de dar continuidade a um processo de aprofundamento  em cima do tapete de Yoga, damos igualmente a oportunidade de mudar aquilo que nos afasta de nós mesmos, para criar raízes na nossa forma de viver e estar que estão em conexão com aquilo que sabemos que é o que queremos.

Começa. Continua. Muda. Apenas depende de ti, e sabe que tens o poder para o fazer.

BOAS PRÁTICAS