Ashtanga Cascais – o filme

Eu conheço os irmãos fundadores da Bro Cinema há muitos anos atrás, quando ainda andávamos todos a estudar para seguir o sonho de trabalhar com aquilo que acreditávamos que era o nosso caminho. Eu  decidida que seria professora e que teria uma escola Yoga, e eles dedicados a recolher o máximo de formação e experiência nesta arte de produzir e mostrar histórias, em  vídeo e imagem.

E há muito tempo que  eu gostava de fazer um filme que mostrasse o que é o Ashtanga Cascais, esta casa que nasceu no meu coração e mente,  quando eu e os irmãos Patrocínio ainda  podíamos passar todos os meses de verão na praia! O sonho de uma miúda que se tornou-se em realidade, alimentado com muita dedicação, esforço e sacrifício, acima de tudo,  de muito amor pela maravilhosa oportunidade de partilhar esta prática que eu tanto acredito!

Quando falei com o Pedro Patrocínio sobre o projecto, foi fácil sentir que ele já não era o miúdo, mas sim um homem com muita experiência e conteúdo na sua área profissional. E rapidamente desenhou o começo, meio e fim do filme, escolheu onde irmos gravar, e deixou-me à vontade para estar em frente à máquina de filmar. Devo-vos confessar que estava um pouco insegura, exactamente como quando decidi escrever o Parar. Sentir. Respirar. , e tive de fotografar em pleno começo de pós-parto, mais uma vez  coloquei-me num lugar nada confortável, estar de frente para uma câmera  de filmar, depois de menos de um ano de ter sido mãe da Concha, ainda a recuperar a minha prática, para encontrar novamente força e flexibilidade, num processo exigente, de mãe de primeira viagem, com muitas noites sem dormir!

As gravações foram apenas de poucos dias com uma equipa especial, que sabe muito bem o que faz. E não só tive o privilégio de trabalhar com um profissional que tanto admiro, o Pedro Patrocínio, como também fui dirigida pela sua talentosa irmã mais nova, a Leonor Patrocínio, que muito ajudou a entender que o que eles estavam a produzir, seria algo que iria trespassar a imagem das minhas olheiras, o cansaço, ou a minha sentida falta de força ou flexibilidade, mas sim, retratar o que eu acredito, que todos viemos ao mundo por amor, e depois, bem depois, parece que nos esquecemos, e que precisamos de o recordar!

Obrigada Bro Cinema!

Obrigada Pedro Patrocínio, Leonor Patrocínio, Henrique Monteiro e Inês Gomes.

 

BOAS PRÁTICAS

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