Se há coisa que o Yoga ensina é praticar o desapego, seja por sentimentos, momentos e coisas, para não andarmos no vai e vem de viajar constantemente para passado, ou sair do agora e ir ali à frente sonhar com o futuro.

Mas há dias que vale a pena quebrar com a regra, piscar o olho e sorrir aos mestres, professores e tradição desta arte milenar,  e olhar lá para trás para recordar um dia que passou rápido, entre nervos à flor da pele, uma lágrima aqui e acolá, sorrisos e abraços, olhares cúmplices de imensa alegria, numa festa de emoções que tanto se afastam do que fazemos sobre o tapete de Yoga!

Olhar para trás é mais fácil do que tentar adivinhar o futuro, porque dizem que esse só a Deus pertence. E se até agora temos uma vida construída de partilha, aprendizagem, amor e amizade, lá para a frente como não o adivinhamos, só podemos celebrar o presente e caminhar neste troço que é o casamento, uma relação e uma família.

E como não há relações perfeitas, nem vidas ideais ou certezas absolutas, há que continuar a tirar as lições desta aprendizagem, que é ser família com alguém. E manter a necessária capacidade de ser honesto,  de humildemente abrir mão do que muitas vezes considerávamos como o certo, para aprender outras formas que são igualmente as certas, abraçar e acolher, e ao mesmo tempo dar força para que o outro possa continuar a seguir os seus próprios sonhos. Continuarão a existir alturas mais exigentes e complicadas, que obrigam a reflexão, e depois ás tais conversas abertas, que muitas vezes instigam a maior neutralidade, foco, e dedicação.  Mas como não há receitas únicas para o bem-estar e crescimento de uma família, porque o que funciona com algumas pessoas, é de todo ineficaz para outras, resta-nos continuar a tentar o nosso melhor, sorrir às memórias, celebrar o presente, e deixar o futuro com Deus!

BOAS PRÁTICAS